serviço social e trabalho
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL DE NITERÓI
Docente: Haidée de Caez Pedroso Rodrigues.
Discente: Daiana de Souza Silva.
5° Período
Processos de Trabalho e Serviço Social
Niterói, 2013
Marx, K O Capital, Vol I, Livro I, Cap. XI São Paulo: Editora Abril, 1988, "Cooperação" e "Divisão do Trabalho e Manufatura".
A produção capitalista começa de fato onde um mesmo capital individual ocupa simultaneamente um número maior de trabalhadores, onde o processo de trabalho amplia sua extensão e fornece produtos numa escala quantitativa maior que antes. A atividade de um número maior de trabalhadores, ao mesmo tempo, no mesmo lugar para produzir a mesma espécie de mercadoria, sob o comando do mesmo capitalista, constitui histórica e conceitualmente o ponto de partida da produção capitalista .Com respeito ao próprio modo de produção, a manufatura, por exemplo, mal se distingue, nos seus começos, da industria artesanal das corporações a não ser pelo maior número de trabalhadores ocupados simultaneamente pelo mesmo capital. A oficina do mestre-artesão é apenas ampliada.
Inicialmente, a diferença é meramente quantitativa.Viu-se que a massa de mais – valia produzida por determinado capital é igual à mais- valia fornecida por um trabalho individual,multiplicada pelo número de trabalhadores simultaneamente ocupados.Esse número,em si e para si, em nada altera a taxa da mais-valia ou o grau de exploração da força de trabalho, e quanto à produção de valor mercantil ― em geral, qualquer modificação quantitativa do processo de trabalho parece ser indiferente..Para a produção de valor, não faz diferença que 1 200 trabalhadores produzam isoladamente ou unificados sob o comando do mesmo capital.
Contudo, dentro de certos limites, ocorre uma modificação.O trabalho objetivado em valor é trabalho de qualidade social média,portanto a manifestação de uma força de trabalho média.Mas uma grandeza