serviço social e subjetividade
O Estado Novo e o desenvolvimento das grandes instituições sociais
Em 1937, ocorre o golpe de estado por Getúlio Vargas; sua política econômica estava voltada ao incentivo da industrialização, apoio à capitalização e a acumulação deste setor. O estado volta-se ao incremento da infra estrutura básico à implantação do parque industrial.
Em termos políticos ocorre uma aliança dos burgueses industriais com os grandes proprietários rurais, o que denota uma preocupação comum que é a manutenção do status quo; o pólo industrial passa a ser o centro motor da acumulação capitalista.
O crescimento do proletariado urbano se dá via mão-de-obra liberada pela capitalização interna da agricultura; entretanto, não estavam adaptadas à lógica do trabalho urbano-industrial e o regime tentará canalizar para o fortalecimento do seu projeto, neutralizando os componentes autônomos e revolucionários dos trabalhadores mais politizados.
A legislação trabalhista assume a condução de integradora, legitimadora do regime; é a forma social de exploração da força de trabalho.
A repressão física (violência) se fazia acompanhar de uma política de massa (populismo de Getúlio Vargas); a legislação sindical dava fecho ao círculo de ataque às fomas autônomas de organização da classe trabalhadora. Os dissídios tiveram que ser autorizados pelo governo; cria-se o imposto sindical que possibilita o esquecimento do trabalho de base por parte dos dirigentes sindicais; atrela-se o viés assistencialista ao aparelho sindical; são criados os sindicatos amarelos, simpáticos ao governo.
O objetivo desta legislação sindical visou fundamentalmente o enquadramento da força de trabalho garantindo assim a acumulação do capital. Ideologicamente, a figura de Getúlio Vargas foi passada para a história, de forma bastante competente, como o pai dos “pobres”.
Contexto sócio-político dos anos 40:
O governo brasileiro usa um discurso para mobilizar a população quanto