serviço social e subjetividade
Tomamos por conhecimento que a prática do serviço social para além de sanar as faltas materiais, também utiliza da sua pratica profissional trabalhar os aspectos subjetivos dessa relação entre profissional e usuário. Erimaldo Nicacio, nos mostra em seu texto que:
Nesta perspectiva, o relacionamento com o usuário adquire grande importância para que o assistente social, através do conhecimento psicológico, possa não apenas prover ajuda material, mas também auxiliar o usuário a esclarecer suas dificuldades subjetivas de enfrentar sua situação e, com isso, poder agir autonomamente sobre eles.(p.3)
Com base nessa perspectiva o Serviço Social utiliza como instrumental de sua ação profissional a mediação, Yolanda Guerra mostra que:
Na medida em que os profissionais utilizam, criam, adéquam as condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a objetivação das intencionalidades, suas ações passam a ser portadoras de instrumentalidade. Deste modo, a instrumentalidade é tanto condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo trabalho.(p.53)
Contudo a mediação é uma das instrumentalidades do exercício profissional, assim Yolanda Guerra coloca que, como particularidade, a instrumentalidade é campo de mediação, dentre elas, da cultura profissional, onde o profissional constrói um certo modo de fazer que lhe é próprio e pelo qual se torna reconhecida socialmente.
Selecionamos o seguinte caso para estudo:
História:
Lais Albuquerque, 15 anos de idade, moradora da região do