Serviço social: origem e profissionalização
É uma dentre tantas outras profissões criadas pelo capitalismo para satisfazer suas necessidades, em que é utilizado de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido em diversas áreas com papel de planejar, administrar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o Assistente Social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo ou socializadora e de prestação de serviços, requisitado pelo capital para manter o controle político e ideológico das classes trabalhadoras.
A profissão surge no final do século XIX, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, posteriormente no Brasil; o contexto em que surge, expressa o complexo quadro econômico, político e social que caracteriza o país naquele momento de acumulação capitalista, de transição das atividades agrárias e de exportação, para a consolidação de um pólo industrial vinculado à economia do mercado mundial - que traz em seu bojo um processo de urbanização acelerado e o agravamento da chamada “questão social”.
Em função disto, o Estado