serviço social nas instituições
_ Hegemonia e Prática.
O desafio de enfrentar teoricamente a questão institucional é tão complexo quanto á própria atuação.
Mesmo tendo conhecimento das matrizes e os matizes em relação as discusões teóricas sobre a prática profissional, os profissionais de campo buscam alternativas que possam tornar mais viáveis suas atuações, sabendo que sempre haverá conflitos e confrontos de poderes e saberes.
Para chegar á uma conclusão, é necessário ter conhecimento dos problemas das instituições, do Estado, das classes e teorias profissionais, sem esses conhecimentos é impossível realizar com precisão o processo de discussão.
Surgem várias dúvidas dos profissionais em relação ao que pode e ao que não pode ser tomados como iniciativas, surge o questionamento da perda do emprego; ou o termo "levar na cabeça", tendo em mente o assistencialismo e o controle da população.
Temos que saber enfrentar e formular questões que nos levam a ver que as brechas e as alternativas da prática, nos remetem a visualizar as mudanças do cotidiano nas instituições e controle da clientela.
Os profissionais tem que estarem atentos aos descuidos das classes dominantes, a famosa "brechologia", que é por onde que se vai atuar, devendo estar atentos, pois, é ai que o Serviço Social se define como tutela e assistência.
As brechas são apresentadas como espaços estáticos, como vazios de poder e não como processos de correlação de forças.
A visão tutelar da instituição, reduzida exclusivamente ás normas impostas pelas classes dominantes, não considera os conflitos existentes e muito menos a dinâmica social global e contraditória em que as instituições estão inseridas.
A disciplina dentro de uma instituição na visão de Foucault, foi transformar os indivíduos instrumentos dóceis e úteis adestrando (adestramento) seus corpos, enquadrinhando os espaços onde vivem e andam(enquadrinhamento), estabelecendo as séries de atos que devem cumprir(gênesis), vigiando suas