Serviço Social na decada de 80
O movimento de reconceituação constituiu-se numa expressão de ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador configurou-se um processo de questionamento e reflexões críticas da profissão. Motivado pelas pressões sociais e mobilizações dos setores populares.
O movimento de reconceituação trouxe para os Assistentes Sociais a identificação político ideológica da existência de dois lados, dominante e dominados.
Segundo Yasbek, as três principais vertentes que emergiram no bojo do movimento de reconceituação foram: vertente modernizadora, vertente fenomenologia e vertente marxista.O Movimento de Reconceituação se cria e se desenvolve a partir da identificação político ideológica da profissão pela capital, da negação de um prática conservadora do Serviço Social, afirmando em compromisso político com a classe subalterna. (SILVA e SILVA, 1995, p. 86 aput MOTA, 1987, p.15 – 16).
A partir da década de 80, instituiu-se de modo mais sistemático, o debate acadêmico do Serviço Social, marcando um processo de ruptura com o conservadorismo. O processo de rompimento gerou no interior da profissão uma cultura que reconhece a pluralidade teórico metodológica, fortalece a orientação marxista como direção hegemônica para o projeto ético político profissional.
A década de 80 marca o reencontro do Serviço Social consigo mesmo, no que se refere a busca de estabelecimento de novas bases. O Serviço Social enfrenta questões sobre as políticas sociais, em especial quanto a