serviço social na contemporaneidade

A partir da década de oitenta e noventa, tem-se um novo olhar em se fazer uma leitura melhor da sociedade para compreender o fazer profissional. E é dentro desta perspectiva, que o serviço social permitiu um avançar na sua prática na construção de projeto profissional que se consolidou a partir do Código de Ética Profissional.
E foi nessa mudança curricular que as reservas de forças teóricco-metodológicas e ética-políticas do serviço social que havia acumulado, precisou ser enfrentada pra poder dar respostas e enfrentar a questão social na contemporaneidade e poder se reafirmar como profissão.

A década de 1980 foi extremamente fértil na definição dos rumos técnicos acadêmicos e políticos do Serviço Social que culminou ao longo desses anos em um dos principais elementos para esse projeto de mudança da profissão, que foram as Diretrizes pautadas no Código de Ética Profissional do Assistente Social em 1993, (Lei de número 8.662/93- que é a Lei que regulamenta a profissão).

Pois esse projeto de Profissão e de sua formação profissional é historicamente datado, sendo ele fruto de uma expressão de um grande movimento da sociedade civil desde a crise da Ditadura Militar, que afirmou o protagonismo dos sujeitos sociais na luta pela Democratização da Sociedade Brasileira.
Assim, os Assistentes Sociais que objetivem romper com práticas conservadoras, não cabem a esses profissionais, reproduzirem o processo de trabalho capitalista, alienante. Há então que, historicamente, buscarem a ruptura dessa direção econômica e social a necessidade premente da sua crítica radical, para que os Assistentes Sociais e os demais profissionais que trabalham no seu cotidiano com os segmentos populares, de projetar e empreender sua ação profissional tendo em vista uma participação consciente e de qualidade no enfrentamento dessa orientação econômico-social e que procurem pensar e buscar um trabalho, que além de prestar assistência, resulte num processo educativo que exige a capacidade de