serviço social na contemporaneidade
APOSTILA: “A INVENÇÃO DA FAMÍLIA”
Aos assistirmos o filme “Aos treze”, fizemos uma ligação com o texto “A invenção da família”, os mesmos indicados pela professora Kelly, orientadora da disciplina Seminário Temático: Família.
O filme relata a história de uma adolescente de 13 anos, Tracy, a qual vive com sua mãe e seu irmão mais velho, mas também adolescente. Sua mãe tem o cuidado de trabalhar muito como cabeleireira para ter o sustento de sua família, mas acaba não tendo tempo para cuidar de seus filhos. Além do mais, tem um namorado que quando não está internado em clínica de recuperação, fica em sua casa, causando assim um confronto com sua filha.
Tracy também não tem o apoio de seu pai, o qual é divorciado de sua mãe e só vive para o trabalho.
Analisando a leitura oferecida, vimos que no início da história da humanidade tudo era muito diferente, pois não havia divisão entre papeis sexuais e nem mesmo entre papeis sociais, ou seja, viviam em grupos e todos eram envolvidos nas coletas de alimentos e no cuidado com as crianças.
O matriarcado, mostrado no filme, pois a mãe era responsável por sua família, foi também uma fase provisória antes da civilização.
O acasalamento naquele tempo era entre membros do mesmo grupo, caracterizando o período da família consanguínea. Depois começou o casamento fora do grupo familiar, denominado exogâmico, o qual tinha a função de manter a sobrevivência dos grupos.
Muito tempo depois surgiu a família monogâmica, em função de interesses políticos e econômicos associados ao surgimento da propriedade privada. A monogamia teria a finalidade de garantir heranças aos filhos legítimos. Daí em diante começou a divisão dos papeis sexuais, e com isso a divisão do trabalho e dos papeis sociais.
Quando as mulheres precisavam trabalhar, contavam umas com as outras da comunidade para cuidarem das crianças, já que as mesmas não eram o centro da vida familiar. Isto observamos no filme, já que a mãe trabalhava demais