Serviço Social na América Latina
A gênese do serviço social na América Latina constituiu uma preocupação permanente dos estudiosos empenhados na compreensão da inserção desta profissão no denso tecido das relações de poder entre os grupos sociais.
É a partir desta nova identidade que começa a tomar corpo a reflexão alternativa, que manifestará posteriormente no processo conhecido como reconceitualização. É um capítulo imprescindível na compreensão da história da profissão.
Por muito tempo prevaleceu a tese de que o serviço social na América Latina era um simples prolongamento do evolver da profissão na Europa. O autor distanciava desta linha interpretativa salientando o papel que a realidade social e política interna de cada país propiciaram as condições ao exercício profissional. O autor identifica o serviço social no Chile, Brasil e Peru como uma resposta a evolução particular do capitalismo nestes países. A partir do desenvolvimento das forças produtivas e das lutas sociais pelo controle político. Neste marco explicativo ele reafirma as influências Europeias e norte americano para poder ter uma linha ou direção. Para melhor compreensão no largo processo de dominação estrutural e de subordinação política da América Latina. Propõem um quadro conceitual para configurar o perfil ou identidade profissional (de um lado aspectos sociais e de outro, características profissionais): Um dos pólos de interação é a vinculação