Serviço social - familia e sociedade
Novos arranjos Familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas.
A evolução da família focando observações de alguns estudiosos onde chegaremos a Família Brasileira. Nessa iremos destacar “novos modelos” no que diz respeito à organização interna da família a partir da década de 90 pra cá, as separações e divórcios adicionam um grau de complexidade na média em que crescem os recasamentos com tendências para a variação nos diversos tipos de” Arranjos Familiares”, impulsionando assim a necessidade da Legislação incorporar as mudanças em relação às Uniões Consensuais.
A sociedade tradicional europeia caracterizada pela transmissão geral de valores e conhecimentos. A família antiga tinha por missão, a conservação dos bens , a prática de um oficio comum a todos, um mundo em que o homem e mulher não poderiam viver isolados.
A família do século XVI tinha uma marca de indivisão que originou a grande família patriarcal. O processo de industrialização associado à concentração de população nos pólos urbanos e as profundas transformações, levaram a uma mudança nas relações sociais, onde a família exerce o seu papel de mediação entre indivíduos e comunidade, de encontro entre gerações. A família burguesa compõe-se, sobretudo de pai, mãe e filhos repartindo uma unidade habitacional.
A intensificação da divisão social do trabalho e o processo de especialização dela decorrente são fontes de interdependência entre os homens na esfera da produção, mas, simultaneamente, de um processo crescente de diferenciação entre os mesmos.
O individualismo e a reflexividade social - fatores que contribuíram para a destradicionalização nas sociedades contemporâneas – são vividos na esfera da família de forma intensa e inédita.
As altas taxas de separação e de divórcio vieram para ficar, mas podem-se perceber muitas maneiras pelas quais elas viriam a enriquecer a solidariedade social em lugar de destruí-la. As relações pós – tradicionais impõe