serviço social durante a ditadura militar
A partir da decada de 1960, foi-se dado inicio a muitas intervenções de grande importância para a metodologia do profissional em Serviço Social. Contudo, o contexto histórico daquela época no Brasil encontrava-se envolvido com os preceitos da Ditadura Militar, ou seja, a profissão estava voltada a manutenção da ordem aplicada, e as suas formas de expressão e desenvolvimento estavam totalmente oprimidas pelo regime imposto.
Com a queda do Regime Militar na década de 1980, a classe dos Assistentes Sociais pôde, enfim, buscar mais eficazmente melhorias para a população e principalmente, aprimorar a pratica profissional.
A década de 1980 mostra-se muito importante para a profissão no seu processo histórico e metodológico de intervenção, frente a corrente neoliberal.
Desenvolvimento
Durante o período da ditadura militar, que durou da década de 1960 até a década de 1980, as políticas eram dirigidas para o bem-estar do próprio estado e não para o povo. Nesse período o Brasil passava por grandes dificuldades sociais, onde a sociedade passou por profunda opressão por parte do Estado e também o pais passava por grandes dificuldades econômicas, devido a divida externa. A ditadura também causou muitos problemas na conjuntura da sociedade, isso se refletia nos altos índices dos aspectos que envolvem a questão social (miséria, analfabetismo, doenças, desemprego, entre outros.)
A década de 1980 foi importante para a profissão no Brasil porque é quando o serviço social rompe com o tradicionalismo e assume definitivamente o código de ética profissional, que foi aprovado em 1986. Segundo Iamamoto: a ruptura com a visão e a condição do técnico, bem como a procura de inscrição da pratica do serviço social nos quadros complexos da totalidade social, afirmam o estatuto de um profissional que quer entender sua pratica e entender-se na globalidade do processo social, e isso representa um recurso indispensável para não nos tornarmos profissionais cooptados