Serviço Social brasileiro.
O Serviço Social é uma área que foi sendo modificada ao longo do tempo, no decorrer da história, influenciada pelas diversas transformações ocorridas no desenvolvimento da economia e da vida social.
As bases que deram início a atuação profissional, hoje em dia, do assistente social foi a filantropia, as primeiras formas de ajuda. A caridade e a ação assistencialista da burguesia da época foram as principais bases do Serviço Social. No Brasil, até a década de 1940, o Serviço Social era marcado pela forte presença das ações filantrópicas. Não havia uma instrumentação básica para se trabalhar com a realidade social que ocorria no país, nessa época.
O problema da “questão social” brasileira recebia um tratamento baseado no Serviço Social europeu, mais particularmente, mantinha um maior contato com a Alemanha e a Inglaterra, países cuja realidade social era bem diferente da que vigorava no Brasil.
Por esse motivo, a função do assistente social no Brasil não conseguia atingir o total da população e seus problemas. O Serviço Social brasileiro era marcado por ações da burguesia firmadas na repressão policial e na caridade, o que gerava um maior índice de pobreza, e aumentava o pauperismo.
No Brasil anterior a 2° Guerra Mundial, não havia uma preocupação com o fato social, o Estado negava-se a reconhecer a existência da “questão social”. Na década de 1920, o Serviço Social recebia uma forte influência da igreja católica, tornando o embasamento do Serviço Social especializado na Ação Social. A religião católica possuía uma hegemonia nas classes dominantes, por isso seus dogmas e ideologias foram fortemente implantados na atuação do assistente social brasileiro. O Estado abriu mão de ser o provedor do assistencialismo, e por isso a igreja católica