Servio social
LIBERALISMO
O Liberalismo do Século XIX é contraditório, feito por filósofos que não tinham completa ciência dos fatos sociais, estavam mais preocupados em minimizar o poder do Estado para garantir uma falsa liberdade socioeconômica do que em averiguar os fatos e enxergarem o real papel do poder Estatal. Seus ideais dizem respeito a uma sociedade civil com cidadãos capazes de distinguir o certo do errado, respeitosos da lei, fazendo com que assim o papel do estado (garantir o equilíbrio social) seja dispensável. Ressaltam também uma constante desavença entre o indivíduo e o poder nas mãos de um Estado soberano, sendo que este último priva o primeiro de suas liberdades individuais (segundo os ideais liberais) e só deseja atingir o Poder Absoluto sobre todas as coisas. Acham que o poder econômico tem que fora das mãos do estado, tem que haver uma economia privatizada, o que garantiria uma maior liberdade financeira e um crescimento do capital.
O papel do Estado, como já foi dito, é garantir o equilíbrio social, mas acima de tudo, contrariando os ideais liberais, garantir um suporte de vida (mesmo que seja mínimo) para seus cidadãos, para cada indivíduo. Enquanto as empresas de porte privado aumentam o seu poder e sua liberdade de atuação e fazem o que bem entendem com seus funcionários, mais aumentam as demandas por novas leis aumentando assim o papel paternalista do Estado. O dever do Estado, então, consiste em ser uma arma de defesa social contra os abusos, em oferecer segurança e capacidade de reação ao indivíduo. Sendo assim, cada vez que cresce mais a onda liberal, mais aumenta a necessidade de um Estado e suas ramificações. O problema do pensamento liberal é justamente não conseguir enxergar a importância do Estado em relação à liberdade individual. Sim, o Estado pode privar o indivíduo de sua liberdade, mas acima de tudo é seu dever garantir sua segurança, e quando isto é cumprido, o ideal liberal não se cumpre. DEMOCRACIA (poder do povo) é um