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Uma série extensa de palavras oriundas dessas línguas incorporou-se ao nosso léxico, especialmente as relativas a: · | Divindades, conceitos e práticas religiosas , ainda hoje utilizadas na Umbanda, Quimbanda e Candomblé (inclusive essas três palavras) - Oxalá, Ogum, Iemanjá, Xangô, pomba-gira, macumba, axé, mandinga, canjerê, goga ( ou conga); | · | comidas e bebidas (muitas delas, originariamente, comidas e bebidas-de-santo, que depois se popularizaram na nossa culinária, notadamente na baiana) - Quitute, vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, quibebe, farofa, quindim, canjica e possivelmente cachaça; | · | topônimos , isto é, nomes de lugares e locais - Caxambu, Carangola, Bangu, Guandu, Muzambinho, S. Luís do Quitunde; cacimba, quilombo, mocambo, murundu, senzala; | · | roupas, danças e instrumentos musicais - Tanga, miçanga, caxambu, jongo, lundu, maxixe, samba, marimba, macumba (antigo instrumento de percussão) , berimbau; | · | animais, plantas e frutos - Camundongo, caxinguelê, mangangá, marimbondo, mutamba, dendê, jiló, quiabo; | · | deformidades, doenças, partes do corpo - Cacunda, capenga, calombo, caxumba, banguela, calundu, bunda. |
Várias palavras produziram compostos e derivados, como pé-de- moleque , molec agem, mini tanga , quiab inho, angu -de-caroço, dende zeiro e tantas outras. Curiosa é a formação de