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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO MUNICÍPIO DE TANGUÁ/RJ: SOCIABILIDADE CAPITALISTA E EXERCÍCIO DA PROFISSÃO

Altineia Maria Neves [1]
Ana Maria de Vasconcelos [2]

1. PPGSS da Faculdade de Serviço Social da UERJ
2. Prof. Dra. - PPGSS da Faculdade de Serviço Social da UERJ - Orientadora

INTRODUÇÃO:
O presente trabalho caracteriza-se pela elaboração de uma análise sobre o exercício profissional do assistente social a partir da apreensão do trabalho realizado no contexto de uma realidade concreta: Tanguá, um pequeno município situado no interior do Estado do Rio de Janeiro e sob os impactos produzidos pelo Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). O ponto de partida na construção deste propósito investigativo foi a constatação de que o tratamento teórico sobre o tema “exercício da profissão” no interior do Serviço Social vem se constituindo uma lacuna a ser preenchida, uma vez que as investigações sobre o trabalho dos assistentes sociais na sua diversidade de inserções vêm se desenvolvendo, de certa forma, tardiamente. De acordo com Iamamoto (2008), há poucos estudos que enfatizam o Serviço Social ultrapassando a perspectiva de estudo da profissão, estabelecendo-se, assim, uma frágil associação entre os fundamentos do Serviço Social e o trabalho cotidiano.

METODOLOGIA:
Partindo da perspectiva de aliar a empiria ao exercício de abstração, como recurso metodológico fundamental para apreender nas situações singulares suas particularidades e as dimensões de universalidade nelas presentes (Iamamoto (2001: 14) a pesquisa assume um caráter empírico com dimensões quali-quantitativas. A investigação articula, portanto,o estudo bibliográfico com a reconstrução empírica do objeto de pesquisa a fim de apreender o trabalho profissional do assistente social nas suas múltiplas determinações, no contexto do Município de Tanguá e dos atuais impactos que a municipalidade vem sofrendo com a implantação do Comperj. Para capturar as complexas relações desta