Serraria Souza
A Serraria, administrada pela Fundação Clóvis Salgado há 13 anos, tornou-se espaço multiuso e recebe feiras, exposições e também shows, festas e recepções fechadas. “Apesar de ser um espaço que atende diferentes tipos de eventos, como casamentos, aniversários de debutantes e festas de fim de ano de empresas, priorizamos o agendamento de eventos com viés cultural”, diz Sandra Campos, diretora de Programação da Fundação Clóvis Salgado e gerente da Serraria entre 1999 a 2010.
Um local de quase 100 anos e que guarda muitas histórias, como relembra uma ex-funcionária da empresa sobre a época industrial da Serraria. “Tínhamos uma convivência excelente e foi uma época muito boa. Tive oportunidade de estudar após ter começado a trabalhar lá”, relembra Maria de Lourdes Rezende, de 76 anos, que trabalhou durante oito anos na área de contabilidade. Ela entrou na Serraria no fim dos anos 1950, e presenciou sua fase de declínio na década de 60. As amizades se foram, mas em sua memória continuam guardados momentos desse importante patrimônio de nossa cidade. “É um tempo que agora fica só na saudade”, disse.
Uma curiosidade sobre a Serraria diz respeito ao fato de o local ter fornecido material para as obras de construções de destaque da capital, como o Minas Tênis Clube, o Edifício Acaiaca e o Colégio Santa