Serra da estrela
Na notícia, reportagem e entrevista, é preponderante a vertente informativa, pelo que existe sempre um determinado grau de objectividade. No entanto, em alguns textos de imprensa, a subjectividade marca presença. Ora, o que será necessário para fazer um bom texto jornalístico, com o objectivo de informar ou dar a conhecer algo novo às pessoas? Segundo Bob Woodward, uma das questões que persiste no jornalismo é “Onde vamos buscar a nossa informação?”. Um dos caminhos, é questionar não uma, mas várias pessoas. Só assim é possível confirmar as várias histórias, juntar os dados contados por cada um e assim fazer uma boa notícia. A busca de documentos também não pode ser deixada de parte, pois além de confirmar a história, acrescenta sempre alguns detalhes. Mas como disse Bob Woodward, é necessário investigar, não se deve escrever uma notícia apenas baseado nas palavras das pessoas ou nos documentos obtidos, porque há sempre pormenores que podem escapar. Para escrever um texto jornalístico é necessário ter conhecimento de causa, “trabalho de campo”. As pessoas têm a tendência de parar de procurar informação quando encontram aquilo que desejam. Tal atitude é condenável, há sempre mais para procurar, mais para saber, mais para dar a conhecer. Além disso, uma boa reportagem substancia sempre um bom jornal. O jornalismo de investigação encontra, não persegue, os factos que os outros ainda têm para encontrar e, por exemplo, é fundamental para acabar com qualquer modelo de negócio que se propõe a comprometer a integridade dos padrões comerciais, merecendo assim ser, o escândalo do dia. Bob Woodward, já foi o escândalo do dia, após ter revelado que sabia da identidade secreta da agente da CIA Valerie Plame, ocultando o facto dos seus editores no Washington Post. Pelo enfoque dado sobre a invasão do Iraque, no livro Plano de Ataque, tido como simpático a Bush, e pela sua proximidade com fontes do Pentágono, Woodward recebeu duras