Serpentes
Nadando calmamente nas correntes oceânicas, esses répteis marinhos passam suas vidas inteiras no mar. Com narinas que podem funcionar como bexiga natatória, que ajuda a flutuar, e com uma cauda achatada que atua como leme, essas serpentes são bem adaptadas à vida aquática.
Todas as serpentes marinhas respiram oxigênio do ar e tem um único pulmão. Apesar de serem capazes de respirar, esses répteis aquáticos não conseguem sobreviver em terra. Apesar da maioria delas preferir águas pouco profundas, algumas podem ser levadas para longe da costa pelas correntes oceânicas. Vivendo em águas tropicais e subtropicais, são ativas a uma profundidade de 30 m, mas também podem mergulhar à profundidade de até 150 m. São capazes de manter a respiração em baixo d’água por períodos de uma hora ou mais.
Apesar de variar de cor conforme a espécie, a maioria das serpentes marinhas são escuras no dorso, o que as camufla contra predadores que podem atacar de cima. Além disso, seu abdômen é mais claro o que também a torna menos visível quando vista de baixo. Esses répteis têm a pele dura e impenetrável que muda a cada 2-6 semanas. As serpentes marinhas que vivem nas profundezas do mar se esfregam contra superfícies rugosas, enquanto as que flutuam na superfície da água torcem os seus corpos em nós complexos. Essas técnicas ajudam a soltar moluscos incômodos.A maioria de serpentes do mar são completamente aquáticas e adaptaram-se a seu ambiente em muitas maneiras, o mais característico de qual é a pá-como a cauda que aumentou sua abilidade da natação. A um grau variando, os corpos de muitas espécies são comprimidos lateralmente. Vivem seu ciclo de vida inteiro no mar, nunca têm toda a necessidade sair da água. As únicas espécies que retiveram suas escalas ventral ampliadas são os kraits do mar, representados pelo genusLaticauda, com somente cinco espécies. Este é considerado ser um grupo mais primitivo, porque gasta ainda muito de seu tempo na terra onde suas escalas