Serialismo musical
A primeira forma de composição serial foi o dodecafonismo, sistematizado por Schoenberg no início da década de 1920. Neste sistema, a série era uma seqüência de 12 notas, usando o total cromático sem repetições.
Na década de 1950, Pierre Boulez passou a usar séries também de durações, intensidades e tipos de ataques.
Os dois tipos de serialismo são distingüidos pelo uso dos termos mais específicos: serialismo dodecafônico para o primeiro tipo, e serialismo integral para o segundo tipo. Por vezes também se usa simplesmente os termos dodecafonismo e serialismo - o que se presta a confusões por não levar em conta que o dodecafonismo é também serialismo.
A diferença entre os dois sistemas está em que o serialismo integral, se baseia numa série para ordenar todos os parâmetros do som em uma peça. Desse modo, duração, timbre,altura e intensidade são, todos eles, definidos a partir de uma série, que pode ser representada por seqüências numéricas.
Música de vanguarda é um termo genérico utilizado para agrupar as tendências da música erudita surgidas após a Segunda Guerra Mundial. Fora desse âmbito, refere-se a qualquer obra que utilize técnicas de expressão inovadoras e radicalmente diferentes do que tradicionalmente é feito, assumindo, logo, uma caráter quase exclusivamente experimental. Daí se entende por que compositores como Wagner e Debussy podem ser considerados vanguardistas, se levarmos em conta a música produzida em suas respectivas épocas. (Anton Weber, Iannis Xenakis)
Na música erudita das últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase hipnóticos. É