: SERIA O ESTADO PATOLÓGICO APENAS UMA MODIFICAÇÃO QUANTITATIVA DO ESTADO NORMAL?
De acordo com o texto de Conguilhem que explica a teoria ontológica da doença, onde pensava-se que a doença atinge o homem para que nem toda esperança esteja perdida. Na medicina egípcia era experiência oriental das afecções parasitárias, combinando-a com a ideia da doença-possessão, sendo que, expulsar vermes é recuperar a saúde. O autor cita a questão das descobertas das toxinas e o reconhecimento do papel patogênico dos terrenos específicos e individual, destruíram a admirável simplicidade de uma doutrina, cuja roupagem cientifica dissimulava a persistência de uma reação diante do mal, que é tão antiga quanto o próprio homem. Já a medicina grega, possui uma concepção não mais ontológica, e sim dinâmica da doença, não mais localizante. É neste contexto, que se pode identificar que a doença não é somente desequilíbrio ou desarmonia; ela também, o esforço que a natureza exerce no homem para obter um novo equilíbrio. A doença é uma reação generalizada com intenção de cura. Devido a isso as doenças de carência e todas as doenças infecciosas ou parasitárias fazem a teoria ontológicas marcar um ponto; as perturbações endócrinas e todas as doenças marcadas pelo prefixo dis reafirmam a teoria dinamista ou funcional. Essas duas concepções tem, um ponto em comum: encaram a doença, a experiência de estar doente. Dominar a doença é conhecer suas relações com estado normal que o homem vivo deseja restaurar, já que ama a vida. Essa evolução resultou na formação de uma teoria das relações entre normal e o patológico, segundo a qual os fenômenos patológicos nos organismos vivos nada mais são do que variações quantitativas, dos fenômenos fisiológicos correspondente. Semanticamente, o patológico é designado a paritr do normal, não tanto como a ou dis, mas como hiper ou hipo. A partir desta questão foi o autor buscou em dois autores a explicação que envolve “patológico e o normal”, sendo eles: Comte, que possuía interesse