Ser e Ter

Eu vou falar da maior importância que por vezes a sociedade dá ao “ter” do que ao “ser”
A verdade é que é uma realidade, encontramo-nos muitas vezes perante uma sociedade materialista, que tem frequentemente como prioridade no pensamento o “ter”, nos bens materiais.
Pois há muito o pensamento de “eu tenho, aquele tem, eu quero ter” e por exemplo, isso por vezes é muito influenciado pelos pais, que como não tiveram tantas coisas ditas úteis, e que hoje em dia tomamos quase como garantidas e essenciais, acham-se na “obrigação” de dar aos filhos, pensando que os fará por vezes mais felizes. E por vezes também surge a questão dos pais não terem tempo para o “ser” verdadeiramente com os filhos, e tentam compensar isso com o “ter”. E aqui surge a pergunta “Então se temos tudo, para que lutar?”
Dando também o exemplo que a Rita deu na última aula, que o país estava a sofrer de um envelhecimento e que hoje em dia há cada vez menos nascimentos, menos jovens, muito disso também é derivado aos pais pensarem: "eu para ter um filho tenho que lhe dar isto, isto e isto e por tanto não posso ter filhos”, e acho que isso não está totalmente correcto, porque se calhar se formos perguntar a uma família que tenha menos possibilidades económicas, e que não dê para o excesso de bens materiais, mas sim só para as fundamentais (o ter comida para comer, vestir) se calhar são muito mais felizes e unidos, não é?!
E lá está, como por vezes temos essa grande necessidade do “ter” na nossa vida, nem damos tempo ao “ser” se desenvolver, se aperfeiçoar em nós. A verdade é que poucas vezes nos veio ao pensamento “mas afinal o que é que eu sou, no que é que me quero tornar, o que sou para os outros, faço feliz quem me rodeia?”
E acho que devíamos realmente dar mais importância e tempo para pensarmos o que realmente somos e melhorar as coisas menos boas em nós e “entregarmo-nos” aos outros, pois só com o trabalho interior e a dedicação aos outros é que atingimos a felicidade, que é o que