Ser sério e ser alegre?
Hoje, durante uma conversa na recepção de um consultório, uma mulher me disse: “Não é que eu não seja alegre. Sou sim. É que a maior parte do tempo eu sou séria” (poft, morri!). Pensei: Como se essas duas qualidades fossem opostas e não pudessem conviver!
Corri escrever esse post.
Para ler, ajeite-se na cadeira, relaxe e solte os ombros. Agora sorria! EU DISSE SO RRI A! Vai... Mostre os dentes. Viu como é fácil!?
Esse texto fala sobre um sentimento: a alegria.
É fácil perceber que em alguns lugares, nos sentimos mais alegres, e outros nos causam certo incômodo (dá até vontade de pular a janela do 8º andar com a Clarice Falcão) e que tendem a nos deixar cansados, irritados ou tristes. Isso ocorre porque os ambientes são criados pelas pessoas e suas energias, e, às vezes não valorizamos a alegria como deveríamos.
No livro Biologia da Crença, o cientista e professor Bruce Lipton, usa a expressão “É o ambiente sua besta” (eu A DO RO essa expressão) para afirmar que o nosso sentimento influência o ambiente, e, o mesmo ocorre no sentido inverso, ou seja, o ambiente nos influencia também.
Ser sério, sua besta, significa ser correto, justo, responsável. Não existe a regra de que as pessoas sérias não possam sorrir e serem alegres.
Muitas vezes, em alguns lugares, até parece que existe um placa dizendo: NÃO SORRIA. VOCÊ ESTÁ SENDO IGNORADO. Eu entendo, também, que ninguém é de ferro (embora às vezes eu encontre quem pareça de pedra) e não há como fugir da tristeza. Quando Vinicius escreveu o Samba da benção, disse que para quem escreve um samba alegre é preciso ter conhecido a tristeza. Concordo com o nosso poeta!
Podemos sentir a tristeza, mas não ser triste. Repito: SENTIR A TRITEZA MAS NÃO SER TRISTE.
Uma pessoa alegre não está livre de um acontecimento triste, uma perda ou uma dificuldade. A diferença é que pessoas alegres enfrentam melhor a tristeza e se recuperam mais rápido, afinal, sua besta (gostei disso) onde há alegria, há