ser gregário

“O homem é um ser gregário, um ser de rebanho.”
Solomon Asch (1907-1996), psicólogo estadunidense nascido na Polônia e pioneiro na psicologia social, propôs um experimento no qual visava analisar a influência da pressão social nas escolhas e decisões de um indivíduo. Os testados eram, em sua maioria, universitários e se submetiam a uma avaliação psicológica visual. Dispunham-se numa sala de sete a nove pessoas, sendo que apenas uma delas era o sujeito ingênuo. Ou seja, enquanto os demais haviam combinado previamente algo com o pesquisador, apenas um indivíduo estava ali sendo realmente testado.
O experimento consistia na apresentação de uma folha com uma única linha vertical preta. Em outra folha, havia três diferentes linhas verticais pretas, sendo que apenas uma delas era do mesmo tamanho que a apresentada inicialmente. As duas outras eram bastante diferentes no tamanho que exibiam. Pedia-se, então, que cada um escolhesse a linha igual à apresentada na primeira folha e dissesse para que os outros ouvissem. Aqueles que tinham um acordo com o experimentador eram orientados a ocupar os lugares da frente, deixando o sujeito ingênuo ao fundo e, portanto, como o último a falar. Nas três primeiras tentativas, os participantes eram orientados a dar como resposta a linha correspondente correta. Todavia, a partir da terceira tentativa, eles passaram a responder uma das linhas incorretas como a linha igual à mostrada inicialmente. Queria-se analisar, dessa forma, o comportamento do sujeito ingênuo. Observou-se que a incidência de erro do sujeito ingênuo que antes era menos de 1% passou para aproximadamente 36,8%. Entre as suas justificativas estavam o fato de acharem que eles próprios estavam errados enquanto a maioria estava certa ou, ainda, por não quererem prejudicar o experimento, entre outros.
Variações desse mesmo experimento também foram testadas, uma delas baseava-se na introdução de um indivíduo que daria a resposta correta, diferentemente dos demais que