Ser escravo no Brasil
São Paulo
2013
Ser escravo no Brasil
O capítulo 2 do livro ´´Ser escravo no Brasil” da Kátia Mattoso nos transporta para o momento das perseguições na África, fala a respeito das trocas de mercadorias e das repugnantes viagens rumo ao Brasil.
A expansão europeia rumo á África e a América, aliada a ambição de homens que só enxergavam o lucro fez com que as estruturas já existentes no “continente negro” viessem a ruir, graças a essa nova modalidade comercial que tinha a intenção de traficar homens.
De fato em alguns lugares da África já existia escravidão, uma vez que num grande território, inúmeros conflitos entre as diversas etnias costumavam ocorrer. Entretanto os escravos eram em sua maioria domésticos, ou seja, vivia uma condição escrava diferente das condições impostas com a expansão europeia, o tipo e o ritmo de trabalho era outro.
Os escravos foram utilizados no Brasil principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia.
Entre os séculos XVI e XIX ,com a instalação das primeiras lavouras de cana-de-açúcar no Brasil, exigiu um elevado número de trabalhadores que não poderia ser obtido em um país tão pequeno como Portugal. O que era feito por homens que tinham apenas rivalidades, passou a ser feito por pessoas especialistas nesse tipo de negócio, como as companhias de comércio. Por consequência da grande procura por escravos, começou-se a capturar negros de países do interior do continente, o que antes só era feito nas regiões costeira. Diante dessas circunstâncias, a autora afirma que os escravos vinham de todos os lugares onde pudessem ser capturados.
Era enorme a quantidade de pessoas retiradas de seus locais de origem para terem sua força de trabalho aproveitada em terras brasileiras. As companhias de comércio traziam para o Brasil ´´verdadeiros carregamentos de homens´´. Os