"Separação entre a Igreja e o Estado”
John Leland foi então convidado a pregar para o presidente e o Congresso no Capitólio dos Estados Unidos. O tema de sua palestra foi "a separação entre a Igreja e o Estado".
Os batistas tinham sido particularmente perseguidos na Virgínia colonial, como Francis L. Hawks escreveu em História Eclesiástica (1836): "Nenhum dissidente na Virginia experimentou por um tempo tratamento mais severo do que os batistas. Eles eram espancados e presos… A crueldade forçava a criatividade a inventar novas formas de punição e aborrecimento".
Assim, muitos pastores batistas eram perseguidos e seus cultos interrompidos de modo que James Madison introduziu uma lei na Câmara Legislativa da Virginia, em 31 de outubro de 1785, intitulada "Uma Lei para Punir Perturbadores de Culto Religioso", que foi aprovada em 1789.
A Virginia Colonial teve uma lei da Igreja da Inglaterra, ou da "Igreja Anglicana" a partir de 1606 até 1786. A lei significava todos eram obrigados a ser membros dessa igreja e todos tinham de pagar impostos para sustentá-la e ninguém poderia ocupar cargos públicos, a menos que fosse um de seus membros.
Ao longo do tempo, a aplicação frouxa da lei permitiu que grupos religiosos "dissidentes" entrassem na Virginia, sendo os primeiros os presbiterianos e quakers, seguidos pelos luteranos alemães, os menonitas e a Irmandade da Morávia e, então finalmente, os batistas.
John Leland, que considerou concorrer para o Congresso, queria uma alteração na nova Constituição dos Estados Unidos que protegesse a liberdade religiosa.
Leland teria se encontrado com James Madison perto de Orange, Virginia, e com a promessa de Madison de introduzir o que viria a ser a Primeira Emenda, Leland persuadiu aos batistas para o apoiarem.
John Leland escreveu nos inalienáveis Direitos de Donsciência de 1791, que