Separadores Magnéticos WHIMS

Separadores Magnéticos
Definição:
É comum fazer-se, na indústria de separadores magnéticos, uma distinção entre “separação magnética” e “concentração magnética”. Emprega-se o primeiro termo para aplicações em que se deseja retirar o rejeito magnético de um determinado produto, em que o fluxo não magnético é o produto de interesse. Já “concentração magnética” tende a ser mais empregado para aplicações em que o produto de interesse é aquele contendo os minerais atraídos pela ação do campos magnético aplicado. Amplamente utilizada em separações minerais do tipo magnetita e hematita do quartzo. Sendo que o Brasil a maioria dos métodos magnéticos se concentra nas áreas de minério de ferro e fosfatos. No mundo, as principais aplicações dos métodos magnéticos sem encontram na recuperação de meios densos na preparação de carvões e na concentração de minérios de ferro magnetíticos. Observa-se, ainda, que equipamentos desenvolvidos mais recentemente têm campos de cerca de 5 Tesla (50000 Gauss) com aplicação no beneficiamento de Caulim, minério composto de silicatos de alumínio amplamente utilizado na fabricação de papel, cerâmica e tintas.
Podemos destacar, que em termos de separação magnética para Itabiritos (Minério composto por sílica e ferro, contendo, geralmente, Hematita e Quartzo), o Brasil foi pioneiro na aplicação da separação magnética de alta intensidade via úmido, feita pela Vale na usina do Cauê, localizada no município de Itabira, em Minas Gerais, cujo foi implantada no início da década de 1970.
Princípio de utilização: A utilização de separadores magnéticos baseia-se no fenômeno físico chamado de Magnetismo. Magnetismo é o fenômeno físico que consiste nas forças de atração e repulsão exercidas por certos materiais. Também leva esse nome o ramo da Física que estuda os materiais magnéticos, ou seja, estuda materiais que são capazes de repelir ou atrair outros materiais. O campo magnético é uma região do espaço onde se manifesta o magnetismo,