Sentimentos mais frequentes em mulheres acometidas pelo câncer de mama
O câncer de mama representa uma das maiores causas de morte em mulheres, tanto nos países desenvolvidos quantos nos países em desenvolvimento, sendo relativamente rara antes dos 35 anos de idade (MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA, 1996). No Brasil, o câncer se apresenta como uma expressiva causa de mortalidade e segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA, 2003), para o ano de 2003, no Brasil, estima-se que o câncer de mama feminino seja o segundo tipo de câncer mais incidente, com 28.340 casos. Esse tipo de neoplasia maligna será, ainda, o de maior taxa de incidência entre a população feminina brasileira, com 33,58 em 100.000 mulheres. Atualmente, no Brasil, apenas 3,4% dos casos de câncer de mama são detectados na fase inicial, enquanto 60% são diagnosticados em casos avançados, quando a doença já se tornou incurável (MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA, 2003). Estudos epidemiológicos indicam que fatores ambientais são responsáveis por, pelo menos, 80% da incidência do câncer de mama. Fatores genéticos representam de 5% a 7% de sua etiologia, porém, quando se apresenta antes dos 35 anos, esta frequência chega a 25% ((MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA, 2003). Diante de todos esses dados, por sua alta frequência e pelas repercussões psicológicas que acarreta, o câncer de mama é o mais temido pelas mulheres, uma vez que que afeta a percepção da sexualidade e da própria imagem corporal (MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA, 1996). Se detectado precocemente, por meio do autoexame das mamas ou mamografia – procedimentos que devem ser realizados regularmente – o câncer de mama pode ter seus efeitos atenuados, devido ao registro de tumores primários menores e número reduzido de linfonodos axilares invadidos pela massa tumoral (MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA, 2003). São várias as modalidades de tratamento em seus aspectos tumorais, que incluem a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a hormonoterapia, a imunoterapia e a reabilitação. Geralmente, o