Sensação e percepção
No capítulo 5 e 6 do livro de David G. Myers, está fundamentalmente exposto como o mundo exterior afeta o mundo interior, onde o cérebro funciona em completa escuridão.
Para representar o mundo em nossa cabeça, devemos detectar a energia física do ambiente e codificá-la em sinais neurais, um processo tradicionalmente denominado sensação.
Pudemos verificar em nosso experimento que o sentido pelo qual nosso observador recebeu estimulação sensorial foi à visão, visto que, lhe foi fornecido uma foto, para que o mesmo pudesse descrever o que via.
Aparentemente nosso observador apresentava-se capaz de relacionar seu conhecimento armazenado a seu input sensorial.
Na continuidade de nosso experimento pudemos verificar que após alguns movimentos de afastar e aproximar a foto, o observador procurou por detalhes fotográficos. Percebemos então, que os estímulos estavam sendo selecionados, organizados e interpretados. Este processo denomina-se percepção.
O observador começa a descrever o que via na foto: uma moça discursando sobre um tablado, a paisagem, o mar, um barco a vela, bandeiras.
Neste momento constatamos que, a interpretação perceptiva, envolvendo experiências vividas, crenças e desejos, torna-se evidente no observador que começa comparar a moça consigo, inclusive detalhando aspectos físicos e comportamentais parecidos com o seus, tais como, cor de seus cabelos, altura e que gosta de falar.
Mesmo com auxílio do orientador que, incentivava o observador a ampliar a visão e ver na foto além do que descrevera anteriormente, o mesmo não foi capaz de observar que na foto, o tablado dava a sensação de estar flutuando.
Nossas experiências, suposições e expectativas podem nos dar um conjunto perceptivo, ou predisposição mental, que influencia, e muito, o que percebemos.
Depois de formarmos uma ideia errônea sobre a realidade, é mais difícil para nós vermos a verdade.
Os Psicólogos da Gestalt forneceram informações indiscutíveis da percepção