senhora
Conto
Novela
Romance
Narrativa curta.
Narrativa de tamanho intermédio.
Narrativa longa e complexa.
Foca um episódio, caso humano ou situação exemplar.
Foca um acontecimento, narrado de forma linear.
Foca um ou mais acontecimentos, assim como as personagens que o vivem e todo o contexto espácio-temporal.
Intriga muito simples e condensada.
Intriga relativamente simples e linear.
Intriga extensa e complexa.
Contexto espácio-temporal muito condensado.
Contexto espácio-temporal relativamente condensado.
Contexto espácio-temporal ilimitado.
Número reduzido de personagens, geralmente planas.
Número relativamente reduzido de personagens, sendo que poucas são modeladas.
Número elevado de personagens, sendo que muitas são modeladas.
O diálogo apresenta uma grande importância, seguido da narração. A descrição tem uma importância mínima.
A narração apresenta uma grande importância, seguida do diálogo. A descrição é menos importante.
A narração, a descrição e o diálogo apresentam importância idêntica.
Na actualidade, um romance tem, geralmente, um mínimo de 300 páginas e não tem quaisquer limites máximos; no entanto, romances muito grandes tendem a ser publicados em vários volumes, formando trilogias. Graças a esta grande extensão, o autor tem a possibilidade de explorar e aprofundar não só as personagens como todo o contexto espácio-temporal.
A palavra "romance" começou por designar a língua vulgar (ou vernáculo), que se distinguira já do Latim. Quando se começou a escrever não em latim mas na língua vernacular, esses textos passaram então a ser chamados de romance. Só mais tarde é que "romance" passou a indicar textos narrativos literários.
Na Idade Média, o modo narrativo era representado por três géneros. A epopeia, na forma das Canções de