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Aluno: Éder Garcia de Oliveira Mima.
R.A: 086459.
Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Graziano Magalhães.
Local de execução: Faculdade de Engenharia Agrícola – UNICAMP.
Vigência: 01 de agosto de 2011 a 31 de julho de 2012.
1. Introdução
O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar, detendo cerca de 40% da produção mundial da commodity (AGÊNCIA, 2009). Além de representar 2% do PIB, o setor sucroenergético também gerou 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos na safra 2009/2010, e movimentou
R$ 56 bilhões entre produção de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade (PROCANA, 2009).
Nos últimos anos observamos significativas alterações no setor agrícola com o incremento significativo da mecanização e modernização do processo de plantio, corte-carregamento e transporte da cana. A colheita mecanizada representa hoje um percentual superior a 50% no
Brasil sendo, que em São Paulo ultrapassa os 70%. Em virtude da pressão ambientalista e principalmente em função de leis federais e estaduais que estabeleceram prazos para a eliminação da prática da queimada, mas principalmente devido aos protocolos de intenções como o firmado entre o Governo do Estado de São Paulo e a UNICA (com adesão voluntária de seus associados) no qual aceita eliminar a queima nas áreas mecanizáveis até 2014, e nas áreas não mecanizáveis até 2017 (UNICA 2007). Como resultado de tais medidas, mais da metade da safra 2009/2010 de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo foi colhida de forma mecanizada sem o uso de queimadas (INPE, 2010).
Além da pressão internacional por uma produção sustentável e de exigências governamentais contra a queima da cana, existem também motivações econômicas favoráveis à mecanização da colheita da cana. Estudos revelam que uma única máquina pode colher até
600 ton/dia, substituindo cerca de 100 trabalhadores (USTULIN & SEVERO, 2001).
Segundo Ripoli (1988) dentre