Senhor eu só queria se mãe
I Samuel 1.9-28
Senhor, Eu só Queria Ser Mãe!
Ser mãe era o grande sonho de Ana, porém, frustrado pela esterilidade. Este era o trauma que a tornava infeliz, chorosa e que a empurrava para a anorexia alimentar (v.8). Nem mesmo o amor dez vezes maior de seu marido, era suficiente para afagar o seu desejo de ser mãe. Ela queria ser mãe, só isso.
Com Ana aprendemos muito sobre intimidade com Deus, que não nos ama somente quando estamos alegres, mas que nos dispensa suas bênçãos especialmente quando vivemos em grande fraqueza (II Co 12.10) e que faz tudo cooperar para o nosso bem (Rm 8.28). Na sua fraqueza, Ana apresenta seu pedido a Deus; “_Senhor, eu só queria ser mãe!”. Afagar um filho, dar de mamá; faze-lo dormir nos seus braços maternos, dizer-lhe “_ Meu filho, meu amor, meu bebe”. Sua oração é longa, porque sua dor é grande. Um trauma sempre fustigado por Penina, sua rival. Na sua tribulação, Ana mantém comunhão com Deus. Na amargura, derrama sua alma diante de Dele, e o tamanho de sua amargura se torna também o tamanho de sua consagração. Muitas mães hoje, não são como Ana. Elas são mães sem querer, e vivem o drama de Ana ao contrário. Seus filhos são a sua dor. Para Ana, um filho seria a sua cura! Mas Deus se interessa por nossa dor. Tanto de uma quanto de outra; Ele quer que as mães as derramem diante de Si em oração. Na sua tribulação, Ana confiou na resposta de Deus. O gabinete pastoral de Eli lhe fez bem e não mal. Eli errou o diagnóstico a princípio, mas depois orou com ela (1.26). Ela tomou a palavra pastoral como resposta vinda de Deus, e seu semblante já não era triste. Sua confiança em Deus mudou sua feição mesmo antes do nascimento do filho pedido, que veio no choro e no sorriso do pequenino Samuel; a cura de tudo. Na sua tribulação, Ana fez, e depois cumpriu, um voto a Deus. Samuel seria narizeu e foi educado para ser servo de Deus, na companhia de Eli. Sua fidelidade ao voto que fez, não lhe deu apenas um filho, mas um