Senai
Falta mão-de-obra na construção civil
Apesar do bom momento vivido pelas construtoras locais, a maioria dos trabalhadores contratados é de fora do estado.
O Imparcial
O mercado de trabalho na capital maranhense está cada vez mais escasso quando se trata de mão-de-obra qualificada de profissionais da área de construção civil. Com a forte demanda de trabalho para as construtoras e poucos profissionais capacitados disponíveis, a solução encontrada pelas empresas é recrutar mão-de-obra e outros estados.
Um levantamento feito com as construtoras de grande porte da capital apontou que a cada 50 funcionários que atuam nas empresas, 30 vieram de fora e destes, 30 são do Piauí. Entre eles, atuam profissionais das diversas áreas da construção civil, desde pedreiros à mão-de-obra especializada.
“Sou pedreiro há 20 anos e confesso que estou encontrando dificuldades em encontrar emprego, mas conheço um outro que não é daqui e toda construção ele é chamado, acho que é por que aqui a gente sabe menos”, disse Gilberto Sousa da Silva, pedreiro atualmente desempregado.
Convênio
Esse déficit de mercado é reconhecido pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), que por meio de um convênio a ser firmado com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Secretaria de Estado de Trabalho e Economia Solidária (Setres), esse problema pode ser solucionado.
O convênio funcionará como intermédio entre o mercado de trabalho que necessita de profissionais qualificados e os profissionais que necessitam de oportunidades. O SENAI já oferece 20 cursos de aperfeiçoamento e capacitação profissional em nível básico de aprendizagem industrial, mas reconhece que a mão-de-obra especializada ainda não conquistou um espaço no setor exatamente por não oferecer esse tipo de qualificação.
“Oferecemos ao mercado quantidade e qualidade básica, mas sabemos que a demanda da construção civil é extensa e necessita de