Senado durante a monarquia e a república

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O SENADO DURANTE A MONARQUIA Durante os anos da monarquia, a mais importante função do senado foi a de selecionar novos reis. O período entre a morte de um rei e a eleição do próximo era conhecida como interregnum. Quando um rei morria, um membro do senado (o interrex) indicava um candidato para substituir o rei. No primeiro interregnum, ocorrido após o sumiço de Rômulo, o senado, que então era composto por cem homens, dividiu-se em dez decurias, cada uma regida por um decurio que exerceu a função de Interrex por cinco dias. Por um ano os decurios alternaram-se no poder até que o novo rei foi aclamado. Após o senado dar sua aprovação inicial do candidato, ele era formalmente eleito pelo povo e, em seguida, receberia a aprovação final do senado.9 Assim, apesar do rei ser oficialmente eleito pelo povo, efetivamente a decisão era do senado. O mais significativo papel do senado além das eleições reais era a de conselho consultivo do rei. Apesar do rei não estar limitado pelo conselho do senado, o crescente prestígio do senado fez seu conselho cada vez mais imprudente. Tecnicamente, o senado poderia fazer leis, apesar de que seria incorreto ver os decretos do senado como legislação em sentido moderno. Apenas o rei poderia decretar novas leis, embora ele muitas vezes envolvesse tanto o senado como a assembleia curial (assembleia popular) no processo. No entanto, o rei era livre de ignorar qualquer decisão que o senado tivesse aprovado.
Assim, durante a monarquia, o senado ou conselho dos anciãos era o conselho dos reis, sendo os seus membros - cuja escolha possivelmente se fazia pelos reis, entre o chefe das diferentes gentes (singular gens) – denominados senatores ou pater (pais), cujo número a princípio era de 100, e, no final do período real, ascendeu a 300. O senado, que era convocado pelo rei, estava em posição de subordinação diante dele. Quanto a sua competência:
• Com relação ao rei, era consultiva (este, nos casos mais importantes,

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