SEMIÓTICA
LETRAS – PORTUGUÊS E INGLÊS
SEMIÓTICA NA PUBLICIDADE
Maria Alice Rodrigues Arrotéia
RESUMO
A temática deste trabalho centra-se no estudo e análise de dois anúncios publicitários, levando em conta certos aspectos teóricos da semiótica de Roland Barthes e Lucia Santaella bem como na comparação das mesmas.
Palavras-chave: Publicidade. BBDO. WWF. Semiótica. Roland Barthes. Lucia Santaella. Ferdinand Suassure. Extinção.
1 - INTRODUÇÃO
Seguindo o contexto mercadológico, econômico e político, a propaganda serve uma agenda e a esforços de patrocinadores. No dicionário, a palavra “propaganda” provem do latim “propagare” que significa o ato de propagar algo, uma ideia, conhecimento e teorias. Já nas cadeiras acadêmicas, o termo propaganda é conceituado basicamente como ferramenta de conquista de consumidores ou adeptos de um produto ou doutrina através de uma mensagem, um conjunto de mecanismos de persuasão. Tornar público ou envolver o produto na opinião pública é basicamente ações de publicidade, que está relacionada com a divulgação e difusão pública de ideias de empresas, produtos e serviços, vinculados à promoção. O termo publicidade é o caráter do que é feito e posto a público, e ao ser lançado o produto, pode-se planejar um anuncio ou campanha a ser veiculada na mídia.
BBDO, agência de publicidade de âmbito mundial, com sede em Nova Iorque, formada pela fusão da BDO (Barton, Durstine & Orborn) e Batten Co., em 1928, a maior agência do grupo Omnicom, uma das maiores agências de publicidade de sociedade gestora de participações sociais do mundo, desenvolveu três peças para a WWF (“World Wide For Nature”, organização não governamental internacional que atua nas áreas de conservação e investigação e recuperação ambiental) com grande apelo visual e reflexivo. Com o conceito “a extinção não pode ser consertada”, as peças apresentam imagens de animais “estacionados” na oficina, como se fossem