Semiótica
Semiótica significa em grego “ótica dos sinais”, e se trata da ciência geral dos signos e da semiose (que estuda os fenômenos culturais os considerando sígnicos, ou seja, sistemas de significação. Os dois termos derivam da palavra “signo”, e há desde a antiguidade uma disciplina chamada semiologia, aplicada na medicina, e que foi usada pela primeira vez em inglês por Henry Stubbes, que utilizou o termo para indicar um estudo da interpretação de sinais.
Esta ciência tem como objetivo qualquer sistema sígnico, como: Linguagem verbal, artes visuais, música, fotografia, cinema, vestuário, religião, ciência, entre outros. Surgiu de forma independente na Europa, e freqüentemente se chama “Semiótica” a ciência geral dos signos surgida do americano Charles Sanders Peirce e “Semiologia” uma vertente europeia que faz o mesmo estudo, porém, com metodologia e enfoques diferentes.
Na Semiologia o signo assumo a princípio um caráter duplo, que compõe dois planos complementares: a “Forma” (aquilo que representa ou simboliza) e o “Conteúdo” (seu significado. A Semiótica considera 3 dimensões ao signo, considerando este “triádico”, e estuda o processo de significação ou representação, na natureza e na cultura e do conceito ou da ideia.
Teóricos como Roland Barthes e Umberto Eco preferiam o termo Semiótica do que Semiologia para se referir a sua teoria geral dos signos, sendo que Eco acabou se aproximando mais da teoria de Peirce do que das concepções europeias.
O lugar que a semiótica ocupa dentro da comunicação depende do que se entende por comunicação, já que essa área é hoje um vastíssimo campo de investigação desde as engenharias à sociologia e psicologia, fazendo com que as perspectivas em que se estuda possam variar significativamente. Toda a comunicação se faz através de sinais, e isso faz com que o estudo dos mesmo se torne necessário para se obter informações como quais existem, como funcionam, o que significam, de que modo e para que são