SEMIOTÉCNICA DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
• Definição: pressão é a força que algo faz sobre determinada área. No caso da PA, é a força do sangue sobre as paredes dos nossos vasos sanguíneos. Há uma pressão de valor maior, chamada sistólica, e se relaciona com sístole, contração do miocárdio. Já na diástole, ocorre o relaxamento do músculo.
• Controle: a pressão não é algo contínuo, ela varia durante todo o dia, no decorrer do chamado ciclo circadiano, que compreende um período de 24 horas no qual o indivíduo é afetado por fatores internos e externos. Esse controle é feito, principalmente, pela integração dos sistemas nervoso e endócrino.
• Importância: a aferição da pressão arterial é um procedimento padrão que deve ser feito em toda avaliação por um médico ou outro profissional da saúde. Deve ser feita mais de uma vez por consulta, pois uma segunda aferição confirma se os valores encontrados na primeira estão perto dos reais. É importante também no prognóstico de diversas prováveis doenças, sendo a hipertensão a principal delas. Um paciente que detecta uma pré-hipertensão, por exemplo, pode tomar providências afim de evitar adquirir a doença. O diagnóstico correto também ajuda a tomar providências mais cedo, impedindo que a doença cause maiores estragos. A importância da aferição segue uma tendência crescente ao longo da história, e torna-se ainda mais notável com a Revolução Industrial. A partir dela, as pessoas passaram a tornar-se mais competitivas, estressadas, e regidas pelo relógio. Com isso, não se alimentam direito, não dormem direito, e esses fatores todos contribuem para o desenvolvimento de hipertensão.
• Histórico: em 1733, realizou-se a primeira medida de pressão arterial, na Inglaterra, por meio de técnica intra-arterial, numa égua. Em 1828, o primeiro Esfigmomanômetro de mercúrio foi desenvolvido, com um tubo em ‘’U’’. Em 1847, observou-se pela primeira vez um gráfico ondulatório dos pulsos. Em 1896, surgiu o ‘’pai’’