Semiotica
Charles Peirce (1839-1914), matemático, físico, astrônomo e filósofo. Além de ter feitos estudos em ramos como biologia e geologia. Nos últimos 30 anos de sua vida, ele estudava cerca de 16 horas por dia. Deixou 80 mil manuscritos e 12 mil páginas publicadas em vida.
Um signo intenta representar, em parte pelo menos, um objeto que é , portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela mente algo que tenha relação com o objetivo, muito próxima ou mais distante.
O signo é uma coisa que representa outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se representar, substituir uma outra coisa diferente dele. Signo não é objeto. Ele está apenas no “lugar” do objeto.
Exemplos: a pintura de uma casa, a palavra casa, um filme de um casa, a planta baixa de uma casa, a maquete de um casa. Não são a própria casa, nem a ídéia geral de que temos de casa. Cada signo tem sua natureza, sua característica. A natureza de uma fotografia não é a mesma de uma planta baixa.
O signo só pode representar seu objeto para um intérprete, e ao representar seu objeto, produz na mente desse intérprete alguma outra