Seminário

INTRODUÇÃO
Nosso conhecimento é bastante limitado. Aquilo que sabemos, não sabemos em profundidade e de forma absoluta. Daí, que a maior parte do nosso conhecimento é relativa e apenas provável, pois é ousado, embora possível admitir uma certeza ou forma de conhecimento.
O conhecimento é produto da conjugação da actividade do sujeito com a manifestação de um objecto que de alguma forma lhe mostra atraente; surge da reacção do organismo a um estímulo conveniente.
Assim sendo, o Seminário como técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão, debates1 é uma fonte de aquisição de conhecimento onde os participantes procuram dar o seu contributo no tema em abordagem, cuja finalidade é fazer com que os debates reflictam sobre o tema proposto.
Logo, procuramos neste trabalho conceituar o seminário, descrevendo de forma sintética a sua origem; a prática pedagógica com seminário; seu objectivo; sua modalidade e roteiro para a elaboração do mesmo.
Em seguida, trazemos um outro aspecto ligado com metodologia, isto é, os métodos activos empregues no processo docente educativo. Aqui, esclareceremos o seu significado, a tipologia, as características e análise crítica.
Assim, pretendemos com este trabalho considerado por nós científico, tendo em conta a metodologia aplicada na construção do mesmo, dar um contributo na compreensão do seminário como fonte de aquisição de conhecimento e, as vantagens e desvantagens da utilização de métodos activos no processo de ensino e aprendizagem.
Convidamos o caro leitor a devotar um tempo na leitura deste trabalho, quiçá poderá contribuir para o desenvolvimento da sua cognição.

1. CONCEITO DO SEMINÁRIO
Seminário, do latim Seminarium, significa exposição seguida de debates por um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais, e veremos a seguir que podem ter duas vertentes.
Segundo Eva Lakatos, “seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate”2.
Assim, podemos dizer