Seminário sobre o livro "tabu do corpo"
O seminário apresentou uma temática sobre o corpo, sua construção e as representações que cada sociedade constrói através da linguagem corporal. A partir de uma visão antropológica, que o corpo é uma construção social cultural, vai trazer exemplos de algumas representações culturais que são produzidas através do corpo. Muitas são as maneiras que cada sociedade escolhe como forma de marcar significativamente o corpo. Podemos citar o exemplo do xamanismo, o corpo do xamã e que alguns índios trazem uma pintura peculiar ou alguns acessórios que os identifica dentro daquela tribo, daquela sociedade, traduzindo nitidamente alguns dados culturais aprendidos pelo ser, dentro de sua comunidade. Além de que, o corpo repleto de símbolos é o instrumento primeiro e o mais natural objeto técnico do homem onde são inscritas as tradições da sociedade. Outros exemplos são as tatuagens e os piercings, usados por pessoas de várias faixas etárias e classes sociais, dentro de culturas diferentes. Dentro destes aspectos, surge o etnocentrismo. A antropologia contribuiu e vem contribuindo em muito para responder questionamentos como esses e amenizar o etnocentrismo que ainda acontece no mundo todo. Muitos são os tabus em relação ao corpo e em muitas sociedades que precisam ser compreendidos. Uma compreensão que só acontece quando se está inserido dentro do determinado grupo de estudo, e este é o trabalho que a antropologia vem desenvolvendo. O corpo é uma representação sócio cultural. Desta forma os padrões de beleza sofrem a influência da cultura diretamente. O homem busca sempre “ser belo”, a ideia que existe no culto ao corpo revela-se no princípio de valores que a indústria cultural procura. Esta busca do “ser belo”, do cultismo ao corpo, a busca pela estética corporal, no entendimento desses, lhes facilitará a inserção e aceitação em diversos grupos sociais. E o belo, passa a ser visto como um