Seminário de Teorias Organizacionais

Teorias Organizacionais II – Seminário I

SKY entra em favelas pacificadas no Rio de Janeiro

Em setembro de 2010, estávamos no primeiro biênio da Pacificação das favelas no Rio de Janeiro. À mesma época, era possível acompanhar na mídia noticias informando o aumento significativo na renda média das classes C e D, paralelamente às noticias que afirmavam que o Brasil encontrava-se em situação econômica de pleno emprego. Abria-se então um novo mercado consumidor para as empresas que soubessem se adaptar ao novo ambiente que ali se iniciava.
Com a abertura desse mercado, iniciou-se um projeto chamado UPP Socal, que dava espaço para algumas marcas se inserirem dentro daquelas regiões. Dentre elas, estava a SKY – prestadora de serviços de TV por assinatura – que adaptou seus preços e seu método de venda para abocanhar aquela fatia consumidora do mercado e garantir a fixação de sua marca dentre os moradores daquelas regiões, desbancando assim a concorrente ilegal “gatonet”.
Vincularemos esse fato à Teoria Neo-Institucional, que conceitua a organização como sendo uma “expressão estrutural da ação racional”, mas compreende que as organizações não são só racionais, mas têm uma dimensão institucional (legitimidade/aceitação). Tendo dimensões simbólicas, como: valores, símbolos, mitos e heróis compartilhados. Entende que a organização necessita manter a legitimidade, por exemplo, o prestígio na sociedade. Sendo um atrativo (atraente, simpático, encanto, sedução, tendência, propensão) na sociedade, no ambiente social inserido. A organização precisa possuir admiração da sociedade por valores compartilhados.

Teoria

A teoria Neo-institucionalista deriva do conceito de institucionalização e dos trabalhos Institucionais de Selznick.
É uma tentativa de se contrapor ao modelo racionalista e seu foco nas exigências técnicas dos processos gerenciais e produtivos.

Contribuição: Contribuição do estudo da Teoria Institucional para os estudos organizacionais ao seguirem