Seminário de pintura i - "munch: o grito mudo"
Aluna: Claudia Isabelly dos Santos Dias Curso: Artes Visuais/2° Período/Manhã
Matéria: Pintura I Profª: Bruna Ferrer
Atividade: Seminário de Pintura I – “Munch: O Grito Mudo”
APRESENTAÇÃO
Os expressionistas enfim, se libertam dos cânones do realismo, compreendendo a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a natureza e o ser humano, priorizando a expressão dos sentimentos em lugar da simples descrição objetiva da realidade.
Movimento que através de temáticas agressivas, de solidão, da miséria, surge refletindo a angustia e ansiedade que dominavam os grupos artísticos e de intelectuais da Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o expressionismo chega defendendo a liberdade individual, priorizando a subjetividade, o irracionalismo, o primitivismo e os temas proibidos – o excitante, diabólico, sexual, fantástico e muitas vezes o perverso. Em seu caráter existencialista e o seu anseio metafísico, concede o espaço principalmente para as questões do intimo da alma humana, sendo de mais relevância as questões da vida e da morte. Revelando assim, uma visão pessimista da vida na sociedade moderna, alienada e isolada pela indústria.
Neste clima “hostil” e de ambiente opressor, oficializa Edvard Munch com o ícone do movimento, O Grito (Litografia, 1893), exemplo prático da tendência, que mostra o paradigma da solidão e da incomunicação, trazendo a figura humana não representa em suas linhas reais, mas contorcida sob o efeito de suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água, e a linha em diagonal da ponte, conduzem o olhar do observador para a boca da figura que se abre num grito perturbador.
Em sua obra de ordem expoente lúdica, Munch faz da arte-vida se tornarem um binômio indissociável, fazendo-se clara a percepção de sua personalidade atormentada e de seus sentimentos como o medo e o pânico. Edvard Munch – O Grito (1893)
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
De família