Seminário de governancia
Veronica Ahrens
Pós-Graduada em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela FGV. Professora convidada pela Universidade Gama Filho nas áreas de Gestão e Liderança. Formada em Educação Física pela USP.
Há mais de seis anos tive o primeiro contato com a ferramenta dos Perfis Comportamentais, também conhecida como Perfil DISC. Naquela época atuava como gestora numa rede de academias, onde coordenei a implantação de um projeto de mapeamento dos nossos clientes, entendendo quais as características e as preferências de cada um, para que pudéssemos definir qual seria o professor responsável pelos resultados e pela motivação desse cliente durante todo o período de sua permanência em nosso estabelecimento.
Após uma reunião de definição dos passos para esse projeto, cada coordenador ficou responsável em fazer o levantamento e a classificação dos clientes de seu departamento. A surpresa foi quando pude perceber como cada um dos coordenadores começou a agir de forma diferente para realizar a tarefa. Um deles no dia seguinte já me entregou toda a tarefa realizada, perguntando qual seria o próximo passo, para que ele já pudesse iniciar. Outro veio me pedir um modelo de planilha, pois sem essa informação ele não conseguiria trabalhar. Enquanto que outro, passado uma semana não tinha nem iniciado o processo e só conseguiu finalizá-lo quando sentamos juntos para executar a tarefa.
Essa experiência fez com que eu refletisse sobre a questão que sempre surge ao falarmos sobre liderança, que é a importância de liderar diferentemente cada uma das pessoas. Numa equipe de trabalho encontramos diferentes habilidades e talentos e logo, percebemos que as ações que motivam uma pessoa muitas vezes não funcionam com outra. Por isso, existem ferramentas no mercado que abordam e identificam essas características individuais, auxiliando no desenvolvimento da liderança. Uma delas, conhecida como Perfil de Comportamento DISC teve sua origem