Seminário de bioquímica, assuntos
O ferro produz hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue), a mioglobina (pigmentos vermelhos dos músculos) e certas enzimas. Apenas 8% do ferro recebido pelo organismo é absorvido pela corrente sanguínea. Este minério ajuda no crescimento, previne a fadiga e a anemia e defende o organismo contra outras doenças.
A deficiência em ferro inclui sintomas de fadiga, sistema imunológico debilitado e redução da capacidade de concentração. Actualmente suspeita-se que o seu excesso esteja associado a um maior risco para desenvolver enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral.
O principal papel do ferro é transportar oxigénio dos pulmões para as células de todo o corpo, através da hemoglobina. Também se encontra nos tecidos musculares, onde ajuda a armazenar oxigénio. Aumenta a resistência e a produção de energia e também desempenha um papel importante na manutenção do sistema imunológico, na produção e regulação de vários neurotransmissores.
O ferro é um mineral essencial, necessário em pequenas quantidades (oligoelemento). No organismo, cerca de 30% do ferro encontra-se armazenado no fígado, 30% na medula óssea e o restante no baço e músculos.
Apesar do nosso corpo conseguir reciclar muito eficientemente o ferro, precisamos diariamente de uma pequena quantidade para superar perdas.
As paredes do intestino são muito selectivas quanto à quantidade de ferro que absorvem para a corrente sanguínea. A proporção absorvida depende de muitos factores. Quando as nossas reservas estão baixas a absorção deste elemento pode duplicar.
Dois principais tipos de ferro podem ser encontrados nos alimentos:
Ferro não-heme: todo o ferro encontrado em alimentos vegetais e parte do ferro (40%) encontrado em carnes. É regulado naturalmente pelo organismo: tem sua absorção reduzida quando os níveis sanguíneos já estão altos e aumentada quando o teor de ferro no sangue é baixo.
Ferro heme: constitui cerca de 60% do encontrado em tecidos animais. Esse ferro