Seminário comentado - A difícil viagem de retorno à aldeia – XIDIEH

SEMINÁRIO COMENTADO:
A difícil viagem de retorno à aldeia – XIDIEH

Aluno: Cristhofenes Lucena Rolim Roteiro para comentário:
Tempo da pesquisa se deu em momento de grandes mudanças, não apenas sociais, mas em todas as áreas do campo de pesquisa.
Pergunta central do pesquisador: como se dá o ajustamento do migrante face a essas mudanças?
As classes básicas, devido a pouco possibilidade econômica, são excluídas da cultura de massa, levando a uma preservação da cultura popular.
Críticas à vanguarda intelectual.
A cultura não morreu, ela é a própria essência humana: “Não nos preocupemos, portanto, com o destino da cultura popular. Pã não morreu. Pã é a natureza humana, criadora de signos, símbolos, mitos e vida. Ele é a variedade, a diferenciação, a ambiguidade; é ser-não-ser-estar-sendo e, acima de tudo, irracional em oposição à racionalidade instituída e imposta...”(p.240)
Os bóias-frias de Marília.
Ele não descreve a interação entre as pessoas como sociabilidade, mas sim como uma interação implícita gerada pelo trabalho e necessidades mútuas. Sistema de convívio.
Convívio social marginal devido às poucas oportunidades de ascensão social, tende à marginalizar as futuras gerações.
O ajustamento social – caminho inverso à marginalização – se dá principalmente pela escolaridade: “...porém, acompanhamos um grande número delas que se inscreveu em cursos noturnos de corte e costura e até em cursos de segundo grau. Em ambos os casos efetua-se um processo de ajustamento dessas moças à nossa sociedade que lhes oferece, para opção, duas esferas de inserção: uma em que a criatura se estanca como utilidade a serviço do bem-estar e da ordem social, de outra que lhe dá acesso à escalada social. Transitaram.” (p. 242, 243).
Umbanda:
Os “andantes” ou gente de fora são pessoas que começaram a aparecer na tenda pesquisada, e são sabidamente migrantes.
A pesquisa neste momento precisou formar laços, estabelecer grupos de amostragem, anotar ou até mesmo roubar, os