SEMINARIO
A arte e a história convivem intimamente. São os objetos colocados nas cavernas e túmulos que possibilitam o conhecimento dos usos e costumes dos povos antigos. Quando estudamos as civilizações antigas constatamos o respeito que todos os povos devotavam a seus mortos. Pensavam os primeiros povos que os defuntos passavam a viver em outras paragens. É por isso que colocavam junto deles os objetos de que eles mais gostavam, inclusive depositando sobre o túmulo comida e bebida.
Pré-história
O homem pré-histórico deveria ter notado que os corpos deixados ao ar livre eram mais facilmente destrutíveis pela ação dos abutres e das bactérias. Sobrava o esqueleto que era destruído pelos agentes atmosféricos. Entretanto, o corpo deixado no interior de uma gruta seguia um processo de decomposição bem diferente. Depois da decomposição da carne o esqueleto impregnava-se de carbonato de cálcio até petrificar-se. Assim o homem pré-histórico descobriu que não existia nada melhor que as grutas naturais para a preservação do corpo. Daí a grande quantidade de ossadas humanas encontradas em grutas funerárias, o que contribuiu para o avanço da Arqueologia.
Assíria
Há longos anos floresceram na Ásia duas grandes e poderosas civilizações rivais: a Babilônia e a Assíria, cuja capital era Nínive. Na Assíria, governada por déspotas, o povo idolatrava a guerra e o extermínio de seus inimigos com requintes de crueldade. Desse sentimento de impetuosidade, de violência procede toda a temática da arte assíria. Não utilizavam pedras, construíam com tijolos de argila, secos ao sol, o adobe. Daí a pouca solidez de seus edifícios.
A escultura assíria procurava transmitir ao futuro a lembrança das vitórias e da grandeza de seu monarcas. Suas esculturas eram trabalhadas em alabastros (o mármore não era conhecido) esculpidas em tijolos esmaltados (a Leoa Ferida, baixo-relevo do acervo do museu Britânico é de uma beleza extraordinária).
Egito
De todos