Seminario sobre Eutanasia
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
ETICA E CIDADANIA I
Sumario
1. CONTEXTO
2. CLASSIFICACAO (tipos)
3. PROCEDIMENTOS
4. LEGISLACAO
5. JURAMENTO MEDICO
6. EUTANASIA: DILEMA DA VIDA OU MORTE
7. ARGUMENTOS PRO EUTANASIA
8. ARGUMENTOS CONTRA EUTANASIA
9. QUESTOES SOCIAIS
10. QUESTOES RELIGIOSAS
11. EUTANASIA NO BRASIL
12. PAISES ONDE A PRATICA É REALIZADA
13. OUTROS PAISES
14. NOTICIAS
15. BIBLIOGRAFIA
1. Contexto De um lado estão aqueles que defendem a vida como bem supremo. De outro, os que sustentam a liberdade de escolha como direito inerente. Por trás deste embate está um pensamento dualista que opõe vida e morte e não distingue viver de sobreviver. Para melhor entendermos a polêmica desse assunto, devemos retroceder a história da humanidade. Na antiguidade greco-romana, reconhecia- se o direito de morrer; era o que permitia aos doentes desesperançados pôr fim à própria vida, contando por vezes com o auxílio de outro. Com o cristianismo introduziu-se a noção de sacralidade da vida, passando-se a concebê-la como um dom de Deus a ser preservado; foi o que levou à extinção das práticas dos antigos. No século XVII, com Francis Bacon, a questão da eutanásia migrou para o domínio da medicina; começou-se a usar o vocábulo para expressar a idéia de que cabia ao médico aliviar os sofrimentos dos doentes tanto para curá-los quanto para proporcionar-lhes uma morte tranqüila. Mas, com o direito moderno, a eutanásia assume caráter criminoso, uma vez que viola a proteção irrecusável da vida.
Concebendo-se a vida como o bem jurídico mais valioso, direito esse que se deve proteger acima de todos os demais. Tutelado pelo Estado até contra a vontade do indivíduo, julga-se tratar-se de um direito absolutamente indisponível. Converte- se então o direito de viver em dever.
2. Classificação (tipos)