Seminario populaçao, consumo, sustentabilidade e meio ambiente.
Em 1798, Malthus publicou seu Ensaio sobre a população, no qual desenvolveu uma teoria demográfica que se apoiava basicamente em dois postulados: crescimento da população; produção de alimentos. Thomas Malthus, tem como foco central a conexão entre crescimento populacional descontrolado e suas nefastas conseqüências sócio-econômicas, apresentando, pela primeira vez, a idéia de que o crescimento da população se dá em progressão geométrica à medida que o aumento da produção de alimentos se dá em progressão aritmética, o que provoca, a longo prazo, catástrofes sociais e colapso econômico.
Sendo assim, o autor propõe neste texto algumas soluções para evitar as catástrofes provocadas pela explosão demográfica. Com o passar do tempo verificou-se que as previsões de Malthus eram mais apocalípticas que a própria realidade e que, se o colapso econômico e social da sociedade viesse aacontecer, teria uma série de causas, mas a explosão demográfica não seria uma delas.
Essa teoria, quando foi elaborada, parecia muito consistente. Os erros de previsão estão ligados principalmente às limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões partindo da observação do comportamento demográfico em uma determinada região, com população predominantemente rural, e as considerou válidas para todo o planeta no transcorrer da história, sem considerar os progressos técnicos advindos da natural evolução humana. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado à agricultura.
O período iniciado após o final da Segunda Guerra Mundial representou uma grande bonança para as sociedades ocidentais, em especial para a dos Estados Unidos e as dos seus países aliados. Muita da tecnologia desenvolvida nos tempos da guerra começou a deixar de ser de uso exclusivo dos militares e passou a ser acessível ao grande público.
Passamos a consumir cada vez mais e, mais que isso, adotou-se em todo o mundo