Seminario Manifesto
Liga dos justos/Liga dos comunistas/Documento
Tratava-se de preparar um programa para chamada liga dos justos. A liga dos comunistas. Eles não queriam apenas justiça, eles queriam comunismo.
Esse documento está à altura da declaração da revolução francesa. Porque se naquela declaração proclamava-se os direitos do cidadão, no manifesto trata-se dos direitos da classe. Trata-se de proclamar que a classe é a matriz da história. É o que vale no Brasil a abolição da escravatura. Ou até maior, porque não prega simplesmente a liberdade formal, mas a liberdade revolucionaria. Aquela que transforma o estatuto da sociedade. Esse é o tamanho desse documento.
Esse documento não se trata de uma previsão. Trata-se da aplicação sistemática de um método histórico e as suas previsões são decorrência não de uma aplicação mecânica, mas é decorrência desse método histórico. De modo que vai impressionar os jovens que o leiam pela primeira vez o frescor das previsões. Esse documento não se trata de especulações quaisquer. Esse livro sem duvida é o fundador da modernidade. Ele é o documento fundador de uma nova teoria social. Ele é o documento fundador do novo partido de classe e da classe. Aquele que conhecemos hoje nasceu nesse livro, nesse documento. Ele é proposto no livro. Não proposto como uma associação de bens intencionados. Daí que passaram de liga dos justos para liga dos comunistas. Os comunistas não são os justos.
Manifesto
A história não tem fim. A história é um processo permanentemente em movimento. E fundamentalmente a historia é feita pelos homens.
Na concepção marxiana e na marxista o trabalho é a essência humana. O homem é produto de si mesmo. Por tanto o homem é o produto do trabalho.
Marx se apresenta como uma ruptura e uma continuidade do racionalismo burguês. Continuidade no sentido que ele não nega em nenhum momento o racionalismo que aparece como revolução burguesa, que aparece com a sociedade capitalista, mas de outro lado ele