Seminario INORG
O câncer e seus impactos;
A “cisplatina” na quimioterapia;
Mecanismo de ação da cisplatina;
Limitações do seu uso medicinal.
INTRODUÇÃO
O câncer e a quimioterapia;
O uso da cisplatina como quimioterápico;
A cisplatina foi sintetizada em 1844 por
Michel Peyrone;
•
Reiset descreveu outro complexo contendo a platina também em 1844;
•
Apenas em 1893, Werner propôs que os dois complexos fossem isômeros: o complexo de
Reiset correspondia ao isômero trans e o de
Peyrone à forma cis.
(a)
(b)
Figura 1: (a) cis-diaminodicloroplatina (II) ou cisplatina, composto descrito por
Peyrone. (b) trans-diaminodicloroplatina
(II), composto descrito por Reiset.
As propriedades antitumorais de compostos contendo platina só foram descobertas mais de um ano após a descrição dos compostos de
Reiset e Peyrone;
E foi descoberto, que como a cisplatina coordena-se ao DNA, formando um composto que não somente inibe a replicação e transcrição do DNA, mas também leva à programação da morte celular.
Testes em bactérias foram realizados;
Pesquisas
mostraram que a platina do eletrodo se dissolvia no meio de cultura, contendo sais de amônio, para formar complexos do metal;
Hipótese da formação de (NH4)2[PtCl6];
Ocorrência de reação fotoquímica gerando a troca de Cl- por NH3 na esfera de coordenação da platina;
Síntese de compostos cis e trans do diaminodicloroplatina (II);
Testes da droga e posterior inserção no mercado. Figura 2: Efeito da droga cisdiaminodicloroplatina (II) sobre a divisão da bactéria Escherichia coli. (a) Bactéria em sua forma normal; (b) Crescimento celular bacteriano e inibição da divisão celular bacteriano ocasionada pela droga.
MECANISMO DE AÇÃO
Captação Celular
Os
mecanismos bioquímicos envolvidos na entrada da cisplatina na célula ainda estão sob investigação, mas a difusão passiva foi, por muito tempo, considerada o principal modo pelo qual este composto atravessa a