Seminario de geografia
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Relato dos Seminários de Geografia Agrária dos Grupos 2, 3 e 4 realizado nos dias 13/03/2013 e 15/03/2013
2013
Relato do seminário do grupo 2:
O seminário do grupo 2 irá tratar da espacialização dos movimentos sociais ao longo do território brasileiro e seus principais focos. Conjuntura da época: final da década de 80, no Rio Grande do Sul, nas localidades de Sarandi e Ronda Alta, um grupo de camponeses se tornam sem terra, quando os índios da região passam a reinvidicá-la. A partir daí, se juntaram, seja com o apoio da igreja ou de outros grupos, se juntaram e formaram um grupo de luta pela terra. Na mesma época, juntamente a esse grupo, surgem outros, como a criação de grupos de estudos, compostos por jovens estudantes, e intelectuais, que deram embasamento teórico aos ideários do MST, já no final da década de 70. Um deles foi o João Pedro Stédile. A 1ª ocupação da região foi na Fazenda Marcari, em 07 de setembro de 1979, dando início ao Movimento. Uma das características principais do Movimento foi o seu Ativismo Público Inovador, sendo uma de suas essências, no sentido de coletividade de concepção política. Temos então, 3 fases do movimento a serem consideradas: • 1979 – 1984: origem do movimento, com pedidos de súplica, buscando o apoio popular e força perante a opinião pública; • 1985 – 1994: período de intensos confrontos, com o fim do governo militar e início da redemocratização do país. Temos também o início forte do Agronegócio, e o governo FHC marcado por intensas lutas; • 1994 – 2006: consolidação de um padrão de mobilização. Foi nessa época que ocorreu o Massacre de Eldorado dos Carajás, com 19 camponeses mortos. A partir da década de 80, o Movimento passa a agir em cada estado de forma diferenciada. Em 1993, o Congresso vai estabelecer que a improdutividade iria caracterizar o